sábado, 27 de agosto de 2011

Conhecendo Santo Emídio...

Emídio nasceu por volta de 273 em Treveri (Trier) noroeste da Alemanha, nos limites do Império Romano. Filho de família nobre e pagã e instruído nas artes liberais com filosofia e medicina.
Aos 27 anos quando, em contato com os cristãos, ouvindo as pregações de São Nazário e Celso converteu-se ao cristianismo.


Recebeu o Batismo, estudou as Sagradas Escrituras e iniciou seu ministério de pregação.
Suas pregações suscitavam muitas conversões, irritando os pagãos que o prenderam e levaram ao templo de Giove para ali ser linchado. Ao ser forçado a renunciar aos ensinamentos cristãos, fez uma solene profissão de fé, a qual foi seguida por um grande terremoto que espantou os linchadores do templo.
Por inspiração Divina, sentiu a necessidade de ir para a Itália. Com seus amigos Eupolo, Germano e Valentino, pôs-se a caminho, cruzou os Alpes e foi para Milão onde encontrou o bispo D. Materno, o qual, após conhecê-lo bem, e instruí-lo adequadamente, o ordenou sacerdote. Lá permaneceu durante três anos, no oratio de São Nazário onde pregava com ardor, convertendo seus ouvintes. Ele se refugia na casa de Graziano que tinha uma filha doente. Emídio conhecedor de medicina, a cura sob a condição de que fosse batizada. Assim toda família se converte e a menina ficou curada.
Diocleciano torna-se imperador e inicia uma perseguição aos cristãos e Emídio vai para Roma.


O jovem Levita seguiu para Roma onde o Espírito Apostólico lhe associou surpreendentes maravilhas. Foi com seus companheiros ao encontro de São Marcelino papa (295 a 304) que o considerou idôneo para assumir a responsabilidade de bispo; consagrou-o bispo e o destinou para Áscoli (Itália) onde uma comunidade cristã ardia em desejos de ter o seu pastor.


Emídio acolheu com amor a designação recebida do Pontífice e partiu para Áscoli com seus companheiros.
Áscoli, antiga cidade, havia sido destruída por Pompeu Estrabão. O filho, Pompeu Magno, a reconstruiu e então gozava de muito prestígio e foi reconhecida como METRÓPOLIS DE RAVENNA, na região da Calábria. Contava com mais de 80 mil habitantes. Pela estrada consular, SALARIA, que unia Roma e o mar Adriático. Era um famoso centro comercial e militar.
Ao longo do caminho, foi informado de que havia despertado uma perseguição. Então ele dirigiu seus cuidados para Abruzzo, conquistando para a fé a cidade de Pitino e outra cidade.
Os pagãos pensavam que EMÍDIO era a encarnação do deus Esculápio e o levaram ao tempo deste. Lá ele testemunhou sua fé e curou cerca de mil enfermos. Novo terremoto ocorre e o altar do templo é destruído, enfurecendo os pagãos e suscitando maior perseguição aos cristãos.


A chegada de EMÍDIO em Áscoli foi uma grande alegria para os mártires cristãos. O jovem pastor então entregou-se ao trabalho com todo fervor. Pregava, instruía e confortava sofredores, convertia, batizava, atingindo também os centros de Áscoli.


Como Áscoli era pagã e o prefeito da mesma perseguidor dos cristãos, EMIDIO inicia suas pregações em Áquila e Teramo. Ele então, começa suas pregações, promovendo curas e conversões aos milhares e até mesmo Polísia, filha do prefeito pagão. Não havendo água para tantos batismos, EMÍDIO bate numa rocha e jorra imediatamente água pura e límpida. É a fonte de Santo EMIDIO.


Depois de apenas três anos de trabalho intenso e fecundo, foi capturado pelos perseguidores, condenado à morte e decapitado no lugar onde depois se ergueu o TEMPLO DE SANTO EMÍDIO VERMELHO. Polímio se enfurece com a conversão da filha e a prende. Ela foge e se refugia junto ao Bispo EMÍDIO que tem ordenada a sua decapitação por Polímio.


Era 05 de agosto de 309. O Santo, antes de morrer, abençoa a cidade e pede que ela seja sempre livre da fome, das doenças e das guerras.


Os cristãos escavaram um sepulcro numa rocha e colocaram o seu corpo.
Mais tarde os ascolanos exumaram o seu corpo e o colocaram na cripta da Catedral. Santo EMÍDIO é venerado como protetor contra os flagelos do terremoto e invocado nos tempos dolorosos.
E na Vila Prudente é venerado e invocado para conseguir moradia, para proteger contra enchentes e outros males.

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